Curso Self-Healing Nível II

Curso Self-Healing Nível II
Sandra São Thiago e Meir Schneider

sábado, 23 de maio de 2015

CUIDANDO DA SAÚDE DE SEUS OLHOS E DE SEU CORPO











Caros amigos, boa noite! Boa noite pois neste momento são 20h14min de um sábado de outono, ensolarado e agradável!
Vamos aproveitar este final de dia maravilhoso, de muito sol, um céu resplandecentemente azul, para falar sobre a saúde de nossos olhos ... as janelas de nossa alma ... os instrumentos que nos levam a explorar as belezas não palpáveis desse universo ao nosso redor! São eles que nos proporcionam contemplar essas cores tão vivas da natureza!
Em toda a nossa vida, principalmente nos últimos tempos, escutamos pessoas falarem, em sua maioria pessoas da área de saúde, que devemos cuidar de nosso corpo para que tenhamos longevidade, longevidade com qualidade de vida!
Pois bem! Cuidar de nosso corpo! Nos exercitarmos, pegarmos um pouquinho de sol diariamente, nos alimentarmos bem, enfim, nutrirmos esta nossa máquina de elementos saudáveis, que a tornem, assim, cada vez mais saudável.
Mas em todas estas recomendações, exercite sua coluna, faça exercícios aeróbicos que fazem bem ao coração, fortaleça suas pernas, alongue-se etc etc etc, alguma vez escutamos estas pessoas nos orientarem a fazermos exercícios para nossos olhos? Afinal de contas, assim como nosso corpo, eles envelhecem, se deterioram, perdem sua vitalidade, sua mobilidade, enfim, perdem sua acuidade visual. Não é mesmo?
Mas, como assim fazer exercícios para os olhos? Seria simplesmente movimentá-los de um lado para o outro, para cima e para baixo e girá-los? Será que temos muito a fazer por estes olhos, da mesma forma que temos para o resto do corpo?
Temos sim, muito. Isso porque nossos olhos tem constituição semelhante ao restante de nosso corpo. Querem um exemplo? Visualizem um joelho em seu interior. Pois bem, nele temos músculos, ligamentos, líquidos, sangue, células especializadas e nervos. Estruturas que devem estar sempre em movimento equilibrado para que funcionem bem. E em nossos olhos? Temos a mesma estrutura? Sim, temos. Vejamos de maneira sucinta o interior de nossos olhos, as pálpebras são músculos, que ao se moverem, permitem que a glândula lacrimal entre em ação lubrificando os olhos, como também permitem momentos de alternância entre escuridão e luz. Nossos olhos se movem através dos músculos retos e oblíquos. A pupila, tão conhecida como a menina dos olhos, não passa de um buraco por onde a luz entra. Quem controla a abertura deste buraco, para que mais ou menos luz entre nos nossos olhos, de acordo com a necessidade, é a íris, que em alguns é esverdada, em outros azulada, em outros castanha clara ou escura. Ou seja, ela nada mais é do que um músculo que ao se contrair ou relaxar, permite a abertura ou estreitamento da pupila. Por trás de nossa íris encontra-se o cristalino, que é uma lente gelatinosa, que precisa mudar seu formato constantemente para permitir o desvio correto da luz para a retina. Mas como o cristalino pode se mover assim? Através dos músculos ciliares, que se contraem ou relaxam diante de imagens próximas ou distantes, para permitir a mudança de forma do cristalino. Realmente, muito há em comum entre nossos olhos e o restante do corpo. Mas não pára por aí. Nossos olhos são, como o restante do corpo, um conjunto de células que necessitam ser nutridas constantemente. E estes nutrientes vem através da corrente sanguínea. Já viram como nossa retina é vermelhinha, isto porque é ricamente vascularizada. Por nossa retina passa o nervo ótico que leva toda essa informação ao sistema nervoso central. Tal informação é recebida pelas células especializadas cones e bastonetes, que são estimuladas através da luz e escuridão, e que nos permitem enxergar o centro e a periferia.
Ufa! Quanta coisa! Como nossos olhos são complexos! Muito e muito mais coisa ainda há neles. Mas isso que relatei aqui já é suficiente para entendermos que, como falei anteriormente, se é possível e necessário exercitarmos nosso corpo a fim de melhorarmos nossa qualidade de vida, prevenindo prejuízos à nossa saúde, é também possível e necessário exercitarmos nossos olhos a fim de os mantermos sempre saudáveis, prevenindo desvios de refração, catarata, degeneração de mácula e tantas outras desordens visuais tão comuns nas vidas das pessoas, 
E então, vamos ao que interessa, como exercitá-los?
Bem, a resposta a esta pergunta é extensa, por isso, estou oferecendo a vocês um projeto gratuito, no qual tenho feito uma série de palestras falando sobre o Método utilizado para o tratamento dos olhos e do restante do corpo, de forma natural, acionando as forças inatas de cura de nosso corpo, um método de autocura conhecido como Método Meir Schneider Self Healing. Isso porque foi criado em meados de 70, por um ucraniano que nasceu com catarata congênita, nistagmo e astigmatismo, que possuía menos de 1% de visão e que, aos 17 anos de idade, através de exercícios feitos exaustivamente, tanto visuais quanto corporais, recuperou mais de 50% de sua visão. A partir daí, desenvolveu um método próprio de autocura, resultado de suas experiências.
Hoje, Meir Schneider possui a School for Self Healing em São Francisco, na Califórnia e viaja o mundo inteiro realizando atendimentos, palestras e workshops para a divulgação de seu método.
E para nossa surpresa, estará em Volta Redonda nos presenteando com uma palestra no auditório da UFF em 07 de agosto de 2015. O únco custo da palestra será um quilo de alimento não perecível, para ser doado a uma instituição beneficente que tem nos apoiado neste projeto, a APADEFI.
Portanto, espero por vocês em minhas palestras e na palestra de Meir Schneider, como segue nos folders. Não há necessidade de inscrição, é só chegarem preparados para absorver uma série de conhecimentos que levarão para o resto de suas vidas em sua memória, e utilizarão diariamente em suas atividades.
Um grande abraço, cheio de luz e até lá!
 



Se tiverem interesse em levar as palestras para algum outro lugar, é só me contactar, terei o  maior prazer em atendê-los.
Sandra São Thiago
www.maosquecuidamcomamor.blogspot.com

domingo, 3 de maio de 2015

A DOENÇA DE PARKINSON E O MÉTODO MEIR SCHNEIDER SELF-HEALING (AUTOCURA)®

DOENÇA DE PARKINSON E SELF-HEALING

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa, de causa idiopática, que afeta principalmente pessoas acima dos 60 anos. Em alguns casos, a DP pode manifestar-se também em indivíduos com menos de 40 anos, o que caracteriza o Parkinsonismo Precoce (PP).
Acomete cerca de 1% da população mundial com mais de 65 anos. Estima-se que em 2020 aproximadamente 40 milhões de pessoas no mundo terão desordens motoras secundárias à DP, visto que a expectativa de vida aumenta progressivamente na população mundial.
Foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson, com o nome de “paralisia agitante”.
É uma doença degenerativa e crônica resultante do comprometimento no sistema nervoso central envolvendo os gânglios da base, sendo causada pela deficiência do neurotransmissor dopamina, interferindo principalmente no sistema motor.
As principais manifestações clínicas da DP incluem: tremor em repouso, rigidez muscular, bradicinesia (retardo em iniciar movimentos, causado pelo atraso no cérebro ao transmitir as instruções necessárias para as outras partes do corpo) e acinesia, alterações posturais (postura em flexão), marcha “festinada” ou marcha rápida, pouca expressão facial e sintomas não motores como depressão, alterações cognitivas, alterações da qualidade da voz e distúrbios autonômicos. Com a evolução da doença, complicações decorrentes secundárias dos sinais e sintomas determinam o comprometimento mental/emocional, social e econômico, o que se revela extremamente incapacitante para o indivíduo.
Na fala apresenta monotonia e diminuição da intensidade da voz, articulação imprecisa e distúrbios do ritmo. Pode também apresentar face em forma de máscara, sialorreia, seborreia, constipação, retenção urinária, algias semelhantes a câimbras, micrografia e distúrbios do sono.
Os medicamentos mais utilizados contem levodopa, que no sistema nervoso é convertida em dopamina.
É necessário acompanhamento de equipe multidisciplinar para o tratamento da DP, a fim de manter melhor qualidade de vida.
Segundo nosso Mestre Meir Schneider, em seu livro Movimento para a Autocura, “a mente é a consciência não-material que habita cada parte do corpo, e cada parte do corpo humano é um reflexo da mente. Para que cada mudança possa ocorrer no corpo, primeiro ela deve ser aceita pela mente”. Para Meir Schneider, não devemos acreditar na premissa de que o funcionamento incorreto de nosso corpo, ou seja, a doença, é natural. Para melhorarmos, encontrarmos a saúde perfeita, precisamos ter a visão da melhora desejada e praticar o movimento ou exercício adequado a fim de instruir o corpo a atingir esta saúde perfeita. Devemos trabalhar em sintonia entre corpo e mente.
Ainda sobre este assunto, Meir diz que nossa mente controla o cérebro, que é o centro de todo o funcionamento do corpo. Ela estabelece os padrões de percepção. Se penso de forma negativa em relação à realização de uma determinada atividade, o meu cérebro levará a informação aos músculos de que eles não podem agir. “Nossa mente limita a habilidade de usar o cérebro; a inteligência inata do corpo é impedida de se expressar pelas limitações aí colocadas pela mente”.
Finalizando, Meir Schneider afirma que:

“Mesmo quando temos problemas nos nervos ou nos músculos, esse tecido pode ser regenerado por meio de um programa de exercícios físicos e mentais. Para isso, precisamos trabalhar com o nosso corpo e nossa mente, para que o conceito não-material de saúde se manifeste no nosso ser material. Para isso é preciso muito trabalho. As mãos carinhosas de um amigo, terapeuta, pai, mãe ou companheiro podem ajudar a trazer um estímulo saudável para os nossos músculos ou nervos”.

Portanto, visto que a doença de Parkinson se manifesta comprometendo as funções motoras em resposta ao comprometimento do Sistema Nervoso Central, e baseando-se na crença de que nosso cérebro é comandado por nossa mente, acreditamos ser possível mudar o curso desta doença dita neurodegenerativa progressiva, através de uma reeducação da mente, em primeiro lugar. Estimularmos as pessoas com Doença de Parkinson a trabalhar através de sua mente, de forma positiva. Bem como estimularmos sua consciência corporal através da (auto) massagem e movimento, da respiração, trazendo maior influxo de oxigênio à todas as células corporais. Levá-las a terem maior consciência de suas posturas. Estimularmos a propriocepção e o equilíbrio através do movimento consciente e inabitual.
“Nós procuramos em toda parte cura para as nossas doenças, sem perceber que há uma força interior em nós que tem uma infinita capacidade de curar o corpo, ou pelo menos melhorá-lo”. (Meir Schneider)

Texto escrito por Sandra São Thiago da Costa Pereira
Educadora do Método Meir Schneider Self-Healing (Autocura)®
Data: 03/05/2015

Referências Bibliográficas:

Schneider, M. Movimento para a Autocura: Self-healing: Um Recurso Essencial para a Saúde. São Paulo, Cultrix, p. 231-233, 2005.

Souza, CFM; Almeida, HCP; Sousa, JB; Costa, PH; Silveira, YSS; Bezerra, JCL. A Doença de Parkinson e o Processo de Envelhecimento Motor: Uma Revisão de Literatura. Rev Neurocienc 2011;19(4):718-723

Steidl, SEM; Ziegler, JR; Ferreira, FV. Doença de Parkinson: Revisão Bibliográfica. Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 8, n. 1, p. 115-129, 2007