Curso Self-Healing Nível II

Curso Self-Healing Nível II
Sandra São Thiago e Meir Schneider

"Bizu": bem estar da visão, corpo e mente

Queridos amigos, visitantes do blog, a partir de hoje, primeiro dia de um novo ano, o ano de 2012, vou iniciar com postagens de dicas (bizus) para encontrarmos o bem estar na visão, no corpo e na mente. A cada postagem procurarei abordar um assunto específico, dando dicas de exercícios e posturas a serem adotados no dia a dia.
Bom, para iniciar o ano e o nosso "bizu" falarei sobre a RESPIRAÇÃO. Vale lembrar que todos estes "bizus" são baseados nas obras de Meir Schneider, que já postei no blog.
Porque iniciar com a respiração?
Ora, sabemos que respiração é vida. Se paramos de respirar, perdemos a vida. Através da respiração trazemos o alimento mais importante de todas as células de nosso corpo, o oxigênio. Através dela propiciamos o relaxamento dinâmico de nossa mente e espírito. A ausência de oxigênio enfraquece o corpo e diminui o ritmo de todas as suas funções, inclusive a função do cérebro. Uma respiração profunda e lenta faz com que o sangue leve mais oxigênio às células do corpo. O estresse, a ansiedade, as preocupações do dia a dia, fazem com que nossa respiração torne-se superficial e curta. Ao trabalharmos com a respiração como um instrumento de cura, percebemos seu efeito imediato calmante, energizante e clarificador sobre a mente e corpo.
Em primeiro lugar devemos lembrar de respirar pelo nariz, pois as narinas contém pêlos que filtram a entrada do ar, e muco que o aquece e umedece. E lembrarmos de que a expiração é tão importante quanto a inspiração.
De acordo com Meir, "aprender a respirar completamente é o que de mais importante você poderá fazer por seu corpo".


Então vamos lá:


1. Deite-se de costas, com os joelhos dobrados ou apoiados sobre um travesseiro. Descanse as mãos sobre o abdome sentindo seu movimento enquanto respira. Preste atenção a cada parte separada de seu corpo. Neste momento apenas preste atenção, não tente mudar sua maneira de sentir.


2. Massageie todo o seu tórax, desde as clavículas, passando pelo esterno, costelas até o abdome. Visualize seu sangue fluindo para dentro de todas as áreas que você tocou, aquecendo-as e relaxando-as.


3. Ainda deitado de costas, com os joelhos dobrados e os pés apoiados no chão, estique os braços para os lados, em ângulo reto com seu corpo, as palmas das mãos para cima. Deixe seus ombros e braços relaxarem completamente. Lentamente abra as mãos, estenda os dedos até que a parte de trás de cada um toque o chão. Imagine que os dedos se alongam totalmente para os lados opostos da sala, e que eles estão sendo vagarosamente puxados em direção às paredes. Inspire contando até dez e depois relaxe, expirando, contando até quatorze. Repita este exercício diversas vezes.


4. Ainda deitado de costas, com o joelho esquerdo dobrado e a perna direita esticada no chão. Role para o lado direito, de modo que o joelho esquerdo dobrado cruza seu corpo e repousa no chão, de seu lado direito. Leve o pé esquerdo sobre o joelho direito e pressione seu joelho esquerdo para baixo com a mão direita. Seu ombro direito pode levantar-se um pouco, mas tente mantê-lo tão próximo do chão quanto possível. Erga o braço esquerdo e movimente-o fazendo o maior círculo que conseguir, fazendo a mão esquerda tocar o chão tanto quanto possível. Imagine que está desenhando um círculo no chão com um lápis na mão esquerda. Faça alguns círculos no sentido horário e outros no sentido anti-horário. Descanse de costas antes de rolar e repetir este exercício do outro lado. Observe se há diferença na sensação entre os dois lados.


5. Deite-se de costas, puxe ambos os joelhos para o tórax e abrace-os o mais próximo dessa região que conseguir. Respire profundamente na região lombar. Após dez respirações profundas e suaves, solte os joelhos e fique deitado estendido, observando se houve mudança na sua respiração.


6. Inspire, movimente o tórax diversas vezes para cima e para baixo antes de expirar. Expire, movimente o tórax para cima e para baixo antes de inspirar. Faça isso diversas vezes. Repita o mesmo com o abdome, inspire e movimente o abdome para cima e para baixo diversas vezes antes de expirar. Expire e movimente o abdome para cima e para baixo diversas vezes antes de inspirar.


7. "Respiração do Jarro": imagine-se como um jarro vazio, e que sua respiração flui para dentro de você como água à medida que inspira. Ao inspirar devagar imagine sua respiração fluindo primeiro para o abdome e para a região lombar, expandindo-os, depois para a área do diafragma e, finalmente, para os pulmões. Quando expirar, lembre-se de que a água saindo de um jarro esvazia o topo primeiro. Solte o ar seguindo o caminho inverso.


Depois de ter praticado estes exercícios respiratórios, observe se houve mudança na sua respiração, tente perceber que mudança foi essa.
Tente realizar estes exercícios diariamente, e se conscientizar de sua respiração no dia a dia.
Você com certeza melhorará a qualidade de sua respiração e, desta forma, ganhará vários outros benefícios.


Não se esqueça: RESPIRAÇÃO É VIDA!!!


ATÉ O PRÓXIMO BIZU, NO QUAL FALAREMOS SOBRE CIRCULAÇÃO.


                                                 

CIRCULAÇÃO

Bom dia, amigos! Como prometi, neste segundo mês do ano de 2012, daremos continuidade aos nossos bizus falando, hoje, sobre circulação, que, segundo Meir Schneider, é o instrumento do corpo para rejuvenescer e curar-se. Lembrando que tais orientações são extraídas do livro de Meir Schneider (Manual de Autocura, volume I).
O sangue arterial leva a cada célula do corpo tudo o que ela necessita: oxigênio dos pulmões, nutrientes do sistema digestivo e secreções hormonais das glândulas. O sangue venoso, que retorna ao coração e aos pulmões, transporta os produtos residuais dos processos vitais das células para serem excretados.
O sistema linfático também ajuda na limpeza do corpo, coadjuvando as veias na coleta e transporte de líquidos das células periféricas para o sangue e removendo microorganismos e outras substâncias estranhas. Sem essa ação de limpeza, as células tornam-se tóxicas e, com o tempo, o mesmo ocorre com o corpo como um todo.
Portanto, a boa circulação nos é tão vital quanto o ar e a água.
É muito importante que o sangue flua para os menores capilares de nosso corpo, os mais periféricos, ou seja, os que se encontram mais longe do coração. É dentro dos capilares que os líquidos são trocados entre o sangue e outras células do corpo.
A respiração está intimamente ligada à circulação. Um padrão de respiração superficial é a causa primária da circulação deficiente.
A melhor maneira de começar a melhorar a circulação é, naturalmente, melhorar a respiração. O próximo passo de menor resistência para promover a circulação é a massagem. E o terceiro passo é o movimento.
Vamos iniciar os exercícios, mas é recomendável que pessoas com sérios problemas do coração ou da circulação consultem seu médico antes de realizar os exercícios.
Cada vez que realizar um exercício, pare para sentir as mudanças. Toda sensação tem um significado e cada mudança de sensação significa uma mudança real no funcionamento de seu corpo.

1.Deite-se de costas, com os braços e pernas confortavelmente estendidos. Massageie toda a região do tórax, clavículas, peitorais, esterno, costelas e abdome. Respire fundo, levando o ar até a região abdominal e expire lentamente. Sinta a respiração.

2.Ainda deitado de costas, com os braços e pernas confortavelmente estendidos. Inspire profundamente e antes de expirar, com os pulmões ainda cheios de ar, erga e abaixe seu tórax diversas vezes (como se o levasse em direção ao teto e ao chão). Expire e observe como sente o tórax.

3.Inspire, segure o ar e movimente o abdome para cima e para baixo, expandindo-o para cima o mais longe possível e puxando-o para dentro, em direção às costas o máximo que conseguir. Repita diversas vezes.

4.Inspire, segure o ar nos pulmões e tente expandir o diafragma em direção ao abdome e ao tórax, alternadamente. Repita 4 ou 5 vezes e depois sinta o movimento do diafragma na respiração.

5.Repita os três exercícios, porém agora também antes de inspirar. Ou seja, inspire,movimente o tórax para cima e para baixo diversas vezes, antes de expirar. Expire, movimente o tórax para cima e para baixo diversas vezes antes de inspirar. Faça o mesmo com o abdome e o diafragma.

6.Inspire devagar e inteiramente e, prendendo o ar nos pulmões, simultaneamente empurre o peito para fora e encolha o abdome, depois empurre o abdome para fora e encolha o peito. Alterne dessa maneira, peito para dentro, abdome para fora; peito para fora, abdome para dentro – cinco ou seis vezes, depois expire devagar e completamente. Antes de inspirar, repita os mesmos movimentos com o abdome e o peito, mais cinco ou seis vezes. Repita todo o processo três vezes. Depois relaxe, respire normalmente e avalie como sente seu corpo.

7.De pé, torça devagar a parte superior do corpo, de um lado para o outro, da cintura para cima, permitindo que os braços balancem com o movimento ao se virar. Ao se balançar para o lado direito, permita que o pé esquerdo siga o movimento levantando o calcanhar do chão e torcendo o tornozelo. Ao balançar para a esquerda, seu pé direito segue.

8.Erga os braços acima da cabeça, segure cada cotovelo com a mão oposta, puxe os braços para trás de sua cabeça e movimente a parte superior do corpo em rotação, inclinando-se ligeiramente desde a cintura ao se movimentar para frente e para trás.

9.Fique em pé ou sentado e movimente um braço, a partir do ombro, num grande círculo, enquanto dá batidinhas sobre os músculos do tórax com a outra mão. Repita por cinqüenta vezes, aproximadamente, parando para descansar caso seu braço fique cansado. Faça o mesmo com o outro braço.

10.De pé, balance um braço para o alto, acima e atrás da cabeça; ao abaixá-lo de volta, balance o outro braço para cima. Imagine que as pontas dos dedos estão criando o movimento sem esforço. Repita várias vezes este movimento, sem forçar os ombros.

11.Sentado numa cadeira, em frente a uma mesa, descanse suas mãos sobre a mesa à frente, apóie os pés no chão. Visualize seu sangue fluindo para as pontas dos dedos das mãos e dos pés. Faça cinco respirações lentas e profundas, uma para cada dedo das mãos, enquanto imagina o sangue fluindo para as mãos, e outras cinco, uma para cada dedo do pé, enquanto imagina o sangue fluindo para os pés. Então imagine que a própria respiração flui para dentro de suas mãos e seus pés, a visualização vai lhe dar uma sensação de energia na área imaginada.

12.Na mesma posição, abra e feche devagar as mãos. Concentre sua atenção em todos os inúmeros pequenos músculos delas ao fazer isso, e não permita que a parte de cima de seus ombros e braços trabalhe pelas mãos. Abra as mãos até os dedos ficarem esticados e depois deixe que eles se curvem outra vez.

13.As palmas das mãos sobre a mesa, de tapinhas com as pontas dos dedos na mesa, levantando as mãos a partir do pulso e deixando-as cair, vinte ou trinta vezes. Movimente os pulsos fazendo uma rotação, primeiro um de cada vez e depois juntos, imaginando, como sempre, que nenhum músculo acima dos pulsos está fazendo qualquer esforço.

14.Na mesma posição gire cada dedo separadamente, começando pelo polegar. Imagine que o movimento se inicia na ponta de cada dedo, relaxando o resto da mão, o pulso deve estar completamente em repouso. Faça isso com as palmas viradas para baixo e depois para cima.

15.Com os cotovelos apoiados sobre a mesa, a mão caída, solta e relaxada, movimente os antebraços, desde os cotovelos, em rotação. Faça o movimento mais amplo que puder. Imagine que as pontas dos dedos estão conduzindo este movimento com o resto do antebraço seguindo passivamente.

16.Deitado de costas com os joelhos dobrados e pés apoiados no chão, afastados. Abaixe os joelhos até o chão, alternando o movimento para a direita e para a esquerda. Sinta o alongamento da virilha. Dê tapinhas com a mão fechada no lado externo dos quadris.

17.Deitado, dobre os joelhos, apóie os pés no chão e movimente os pés em círculos. Gradualmente aumente a velocidade do movimento e aumente o atrito dos pés no chão, para criar aquecimento.

18.Estique uma perna e massageie com o pé oposto, desde o tornozelo até a coxa, o mais alto que conseguir. Troque e massageie a outra com o outro pé. Sentado, massageie as solas dos pés esfregando-as juntas, segurando os tornozelos.

Ao término destes exercícios, mantenha-se deitado e observe seu corpo, sua respiração, a temperatura corporal, suas articulações e músculos. Veja se sente-se diferente de antes do início dos exercícios.

Procure praticá-los diariamente, sempre se atentando às sensações. Intensifique suas sensações em relação ao seu corpo, acorde-as.

Espero que tenham gostado desta série de exercícios.

Bom trabalho e até o próximo bizu, que será no próximo mês, sobre articulações.

Abraços Self-healianos, Sandra.

DEGENERAÇÃO DE MÁCULA (21/07/2013)

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) ou maculopatia relacionada à idade é uma doença degenerativa que afeta a porção central da retina (mácula). É a causa mais comum de deficiência visual. Os sintomas mais comuns de DMRI são embaçamento da visão central, metamorfopsia (distorção da imagem) e visão reduzida, podendo levar a um escotoma central e importante perda de visão.
O que é a mácula?
O olho tem a forma de uma bola. A pupila fecha à frente, é a abertura que permite a entrada de luz no olho. Mesmo por detrás da pupila está a lente que foca a luz na retina situada na parte detrás do olho. A retina consiste num tecido delicado que converte a luz em imagens, e envia-as para o cérebro. A mácula é uma pequena área ao centro da retina.
A mácula é muito importante e é responsável pelo que vemos mesmo à frente de nós, permitindo-nos ver os pequenos detalhes em atividades como ler e escrever, ou mesmo a capacidade em ver as cores.

Exercícios para estimular a Mácula e manter o equilíbrio no uso dos olhos:

1.       Palming: Sentada em uma cadeira, em frente a uma mesa, esfregue as mãos até aquecê-las. Apóie os cotovelos sobre a mesa, em posição confortável, e coloque as mãos sobre a face, cobrindo os olhos, sem pressioná-los, a fim de promover a escuridão. Permaneça nesta posição de 5 a 10 minutos, 3x/dia.     

2.      Sunning: Em pé, com o rosto voltado para o sol (procure realizar este exercício antes das 9hs e após as 15hs), os braços pendendo ao lado do corpo, as pernas afastadas na largura dos quadris, vire a cabeça da direita para a esquerda de forma suave, sentindo o sol penetrar nos lhos através das pálpebras. Ao virar a cabeça para a direita, perceba que o nariz favorece o surgimento de uma sombra sobre o olho direito e vice-versa. Desta forma, estamos oferecendo aos olhos luz e escuridão, a fim de movimentarmos o músculo da Íris, abrindo e fechando a pupila; da mesma forma, estamos estimulando as células cones e bastonetes, que são estimuladas no claro e escuro, respectivamente; como também estamos deixando com que a luz do sol penetre não somente em nossos olhos, mas em todo nosso corpo, trazendo Vitamina D, para nutrir as células e fortalecer nosso organismo.
Ao realizar o sunning procure fazer automassagem nos músculos da nuca, dos ombros e sobre a região do esterno (que abriga a glândula timo – glândula da imunidade), com os punhos bem soltos, batendo com as polpas dos dedos sobre a pele.
Não se esqueça de, durante todo o exercício, respirar profunda e suavemente, direcionando o ar para o abdome.

3.      Automassagem: sentado ou em pé, massageie a face, friccionando os músculos com a polpa dos dedos como se fosse uma ventosa, descolando os músculos da face. Em seguida massageie deslizando os dedos suavemente sobre os músculos, do centro para a lateral. Massageie em fricção o couro cabeludo, também descolando os tecidos, puxe os cabelos suavemente pela raiz. Massageie as orelhas puxando-as para cima, para trás e para baixo. Massageie tamborilando com as polpas dos dedos e os punhos bem soltos, a nuca, os ombros e o esterno e clavículas, abrindo e fechando a boca. Amasse os músculos da nuca e dos ombros e belisque um pouco os músculos do peito, sobre o esterno e abaixo das clavículas.

4.      Movimentos: realize os movimentos descritos a seguir em “câmera lenta”, ou seja, muito lentamente, a fim de perceber o movimento e  trabalhar a consciência corporal:
    - Sentado em uma cadeira:
a.      Vire a cabeça para a direita e esquerda lentamente, algumas vezes.
b.      Gire a cabeça, mas imagine que a ponta de seu nariz desenha um pequeno círculo no espaço. Repita algumas vezes em uma direção e depois mude a direção.
c.       Bata com a ponta do dedo médio da mão esquerda na lateral do ombro direito, imaginando que marca um ponto, como se fosse a ponta de um lápis na lateral do ombro. Em seguida movimente o ombro em círculos, visualizando o desenho de círculos sendo realizados com a ponta do lápis, algumas vezes em uma direção e depois mude a direção. Se tiver dificuldade em realizar o movimento, feche os olhos e visualize este movimento acontecendo, enquanto mantém os ombros parados. Em seguida abra os olhos e tente realizar o movimento, veja se ficou mais fácil. Faça o mesmo com o ombro esquerdo.
d.      Bata com as pontas dos dedos das mãos uma contra a outra, levando a informação para o cérebro de “pontas dos dedos”. Em seguida, com os cotovelos estendidos, desenhe círculos grandes com as pontas dos dedos, imaginando que as pontas dos dedos conduzem o braço inteiro neste movimento. Deixe com que os braços sejam conduzidos, carregados pelos dedos, desenhando círculos em sentidos opostos. Faça alguns em uma direção e depois mude a direção.
e.      Balance os braços soltos ao lado do corpo.
f.        Estenda o braço direito acima da cabeça, direcionando a ponta dos dedos para o teto, alongando o braço. Inspire puxando os dedos para o teto e expire relaxando-os. Quando inspirar, bata com a mão em concha na lateral do tórax que se encontra exposto, soltando a musculatura e direcionando o ar para esta região. Repita este exercício três vezes de cada lado. Ao descer o braço, desça soltando-o de uma só vez. 
g.      Cruze os braços acima da cabeça e leve as palmas das mãos em direção às costas (sobre as escápulas) e gire a parte superior do tronco desenhando um círculo com o ápice da cabeça. Faça alguns círculo em uma direção e depois mude a direção. Quando descer os braços para relaxar, desça soltando-os de uma só vez.

2º - Deitado de costas:
a.      As pernas dobradas e os pés apoiados na cama, bastante afastados um do outro, leve um joelho em direção ao calcanhar oposto, a outra perna permanece dobrada com o joelho direcionado para o teto. Dê batidinhas sobre o quadril e a região anterior da coxa que é alongada e vire a cabeça para o lado oposto ao movimento. Volte à posição inicial e faça o mesmo com a outra perna. Realize três movimentos dando as batidinhas e depois continue sem as mesmas, algumas repetições, não esquecendo de virar a cabeça para o lado oposto. 
b.      As pernas estendidas sobre a cama, arraste o calcanhar na cama, levando-o em direção ao ísqueo e retorne à posição inicial. Faça o mesmo com a outra perna, levando a atenção ao calcanhar a fim de isolar o movimento e desta forma, poupar energia. Faça algumas repetições alternando as pernas. Lembre-se sempre de respirar profunda e lentamente durante os exercícios, como se cada membro que se movimenta tivesse sua respiração própria.

3º - Em pé:
a.      Os pés afastados na largura dos quadris, bata com as mãos fechadas ao redor dos quadris e sobre a coluna lombar enquanto desenha um círculo com o cóccix e lentamente vai aumentando este círculo. Faça alguns movimentos em uma direção e depois mude a direção. Se tiver dificuldade em realizar o movimento, feche os olhos, parada, e apenas visualize o movimento algumas vezes para depois abrir os olhos e tentar realizá-lo efetivamente. 
b.      Em pé, pés afastados na largura dos quadris, joelhos levemente flexionados, pode estar com as costas apoiadas em uma parede, leve, lentamente, as mãos em direção ao chão, iniciando o movimento pela cabeça, levando o queixo e direção ao peito, em seguida desce a região torácica e por último a região lombar da coluna, até que as pontas dos dedos estejam próximas ao chão (dentro do possível, respeitando seus limites). Nesta posição dê uma batidinhas com as mãos fechadas na região lombar, nos glúteos e atrás das coxas e pernas. Retorne lentamente à posição inicial, iniciando pela região lombar, depois subindo a região torácica e por último a cabeça. Repita este exercício três vezes.

5.      Exercícios visuais:
a.      Repita o Palming e Sunnig ao menos duas vezes ao dia.
b.      Óculos pinrole (óculos de furinhos): coloque os óculos pinrole e uma tabela visual a 3 metros de distância. Leia a tabela com os óculos e sem os óculos pinrole. Em seguida, retire os óculos, cubra as lentes dos óculos pinrole com um papel preto, e com uma agulha fina faça três ou quatro furinhos no centro da lente do olho mais fraco. Coloque os óculos, tente cobrir com papel preto as laterais dos óculos, para que não entre luz, e passeie por um local claro, observando detalhes apenas através destes furinhos. Depois faça a leitura da tabela visual a 3 metros de distância.
c.       Faça o palming por cinco minutos.
d.      Com os óculos de obstrução do olho mais forte, olhe a paisagem a no máximo 1m de distância, procurando olhar atentamente aos detalhes, piscando e abanando a lateral dos olhos. Procure por 8 pontos distintos na paisagem. Feche os olhos e visualize estes oito pontos somente com o olho mais fraco, depois os visualize somente com o olho mais forte e por fim os visualize com os dois olhos. Abra os olhos, e observe novamente a paisagem. Faça o mesmo a aproximadamente 20 metros de distância e por fim a no mínimo 40 metros de distância. Repita nos 20 metros e por último dentro de 1 metro. Analise paisagem e veja se mudou algo na visão. Não se esqueça de piscar e respirar profunda e suavemente ao realizar este exercício.  
e.      Balanço longo: o dedo indicador da mão direita apontando para cima, distante dos olhos aproximadamente 30 centímetros, girar o dedo para a direita e para a esquerda, acompanhando com o tronco, sem sair do lugar, levantando o calcanhar oposto do chão, fazendo uma volta de 180° para cada lado. Troque algumas vezes a mão, para não se cansar. Os olhos devem olhar apenas para o dedo que aponta para cima, e simplesmente perceberem que existe um movimento contrário por trás do dedo. Repita este exercício por aproximadamente 3 a 5 minutos. Não esquecer de piscar e respirar profunda e suavemente.
f.        Três papéis pretos (visão periférica): sem os óculos, cole com uma fita crepe um papel preto pequeno entre as sobrancelhas e os olhos, caminhe, saltite quando possível e ande de costas, abanando a lateral dos olhos, durante 3 minutos, faça o mesmo com o papel médio e o papel grande, depois retorne para o médio e por fim o pequeno. Não se esqueça de respirar suave e profundamente e piscar.
g.      Finalize alternando o palming e sunning, finalizando com 5 minutos de palming dentro de casa, sentada em um local escuro.
 

Fonte:
Schneider, Meir – Saúde Visual por Toda a Via; Ed Cultrix, SP 2012
Schneider, Meir; Larkin, Mauren; Schnedeir, Dror – Manual de Autocura, vol 1 Editora Triom, SP, 4ª edição, 2009
Schneider, Meir; Larkin, Mauren; Schnedeir, Dror – Manual de Autocura, vol 2 Editora Triom, SP, 1ª edição, 1999

Chaves, Ney – A Saúde de Seus olhos: Luz, Escuridão e Movimento, vol 1 Editora Imago, 1ª edição, 2008.