Curso Self-Healing Nível II

Curso Self-Healing Nível II
Sandra São Thiago e Meir Schneider

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Self-Healing

Nosso cérebro é um órgão em constante crescimento e mudança; sua capacidade e vitalidade dependem, em grande parte, de como o nutrimos e tratamos. Assim, podemos influenciar o funcionamento e o próprio destino do cérebro.
Neurônios são células nervosas com inúmeras sinapses, que se comunicam com centenas de milhares de outros neurônios em microssegundos. Hoje sabemos que é possível criar mais conexões neurais por meio da alimentação, da atividade física e mental.
Também é conhecido de todos nós que, para conseguirmos realizar qualquer atividade física, como dançar, correr, ou mesmo dominar um instrumento musical, precisamos ter os músculos relaxados. O mesmo princípio se aplica aos olhos.  Porém, podemos considerar a vista como a parte do corpo que mais negligenciamos. A verdade é que ninguém nunca nos ensinou a utilizar os olhos de maneira correta. Quem realmente vê é o cérebro. Olhos educados e utilizados de maneira adequada e certa, geram visão forte e clara. Se a mente está em repouso, não existe tensão nervosa, portanto não há músculos tensos e os olhos repousam também, a visão de olhos descansados é normal.
O mundo moderno já incorporou a crença de que movimentar o corpo faz muito bem às pessoas, retarda o envelhecimento e mantém o corpo saudável com o passar dos anos. Em relação aos olhos se aceita que não se movimentem, que se deteriorem com a idade, e se acredita que, para os problemas oculares, não há nada a fazer senão usar óculos e apelar para cirurgias. Pelo contrário,os olhos podem realmente melhorar, independentemente da idade, eles não diferem das outras partes do corpo no que diz respeito à necessidade de intercalar as atividades com o repouso e à possibilidade de recuperação.  
As razões das tensões nervosas são inúmeras, mas em sua maioria, de origem cerebral e emocional, causadas pelo turbilhão da vida moderna.
Reagimos emocionalmente a impressões que nos vem através dos sentidos. Um choque súbito, ou um susto, tem seu efeito imediato sobre o coração, a circulação, os pulmões e a musculatura em geral. Até que ponto a mente pode afetar o corpo vem sendo motivo de muitos estudos.
Baseado nestes fatos e em sua experiência pessoal, Meir Schneider desenvolveu o Método Self-Healing ou Método de Autocura. Cego de nascença, estava convencido de que sua doença não era permanente. Na adolescência começou a trabalhar com dois professores que lhe prescreveram exercícios para reverter a cegueira. Com o passar do tempo ele foi capaz de ver, e continuou desenvolvendo técnicas para a autocura. O Método Self-Healing consiste em um processo de autotratamento que parte do princípio de que, sentindo os próprios bloqueios, pode-se ir ativando os poderes inatos que nosso corpo e nossa mente têm de curar-se, através de MOVIMENTOS SUAVES, combinados com MASSAGEM, ALONGAMENTO, RESPIRAÇÃO e VISUALIZAÇÃO.  Com o desenvolvimento da consciência corporal o indivíduo vai substituindo seus padrões de tensão pelo relaxamento, melhorando suas funções corporais e seu bem-estar geral.
O indivíduo vai se tornando responsável por sua própria saúde e aprendendo o uso mais equilibrado do corpo através de movimentos livres e harmônicos. É a busca do equilíbrio pelo movimento. A aplicação deste método tem resultados significativos em pessoas com variadas patologias como artrite, artrose, diabete, osteoporose, problemas de coluna, esclerose múltipla, distrofia muscular. É eficaz na eliminação de problemas visuais como catarata, glaucoma, miopia, hipermetropia, presbiopia e outros. Da mesma forma, beneficia aqueles que querem melhorar a saúde em geral, prevenir doenças, aliviar o estresse e aumentar suas possibilidades de movimento.
O método foi introduzido no Brasil por Beatriz Ambrósio Nascimento, terapeuta ocupacional, que vem neste trabalho desde 1989, inicialmente cuidando de sua própria distrofia muscular, doença congênita que provoca degeneração das células musculares.
Meir e Beatriz são a prova viva da eficácia deste método, ele, cego, passou a ver e Beatriz, com seus movimentos graciosos, cada vez mais saudável de corpo e espírito, constitui um permanente desafio para a ciência na sua batalha contra a distrofia muscular.
De acordo com Meir, nosso corpo possui em média 600 músculos esqueléticos, e utilizamos deste total, apenas 50 músculos. Por isso, devemos ativar partes do corpo adormecidas e que não estão sendo usadas e fortalecer o resto do corpo para criar um funcionamento correto e equilibrado.
Segundo Meir, se as pessoas arranjarem tempo para trabalhar em si mesmas, fica mais fácil lidar com as tensões e as pressões da vida e do trabalho. As pessoas se sentem mais relaxadas, fortes e capazes de estar mais presentes em suas atividades. Se você pode melhorar um pouquinho, vale a pena fazer o esforço. Se puder retardar a sua piora, você está trabalhando para uma boa causa.
Para Meir, a maioria dos problemas físicos está de alguma forma, relacionada com a má circulação. Cada célula do corpo requer oxigênio fresco como combustível, e ele é levado a cada célula pelo fluxo sanguíneo. As veias levam o sangue desoxigenado para o coração, e o coração bombeia-o para os pulmões, onde é enriquecido de oxigênio. O sangue volta para o coração, que o bombeia através das artérias para as células. Se não respiramos profundamente o suficiente para levar bastante oxigênio, o sangue sai dos pulmões sem oxigênio suficiente para alimentar adequadamente as células. As células precisarão então mandar o sangue de volta em busca de oxigênio com mais freqüência, exigindo do coração que ele bombeie mais do que seria necessário, o que não aconteceria se a respiração adequada já tivesse levado oxigênio suficiente para os pulmões. Com a respiração superficial crônica, as células não são alimentadas adequadamente e se começa a sentir fadiga. Depois de um tempo, as células se acostumam com isso e não exigem mais oxigênio. A fadiga, a baixa energia, a depressão e muitos outros problemas comuns se tornam um modo de vida. Não mais os reconhecemos como problemas, mas eles nos deixam vulneráveis a doenças.  Respirar é vida, e quanto mais lenta e profundamente respirarmos, mais vivos estaremos.
“Uma pequena mudança de atitude pode fazer a diferença entre melhorar e deteriorar (Meir Schneider)”
Referências Bibliográficas:
SCHNEIDER, M.  Movimento Para a Autocura  Ed. Cultrix, 2004
CHAVES, N. A Saúde de Seus Olhos: Luz, Escuridão e Movimento  Ed. Imago, 2002
CARPER, J. Seu Cérebro Milagroso  Ed. Campus, 2000.
MAC. FADYEN, R. J. Veja Sem Óculos Ed. Bestseller, 1966.


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